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Mike Mignola

Mike Mignola

Mike Joseph Mignola, um dos artistas de quadrinhos mais importantes das últimas décadas, nasceu em Berkeley, Califórnia, em 16 de setembro de 1960. Em 1982, se formou pela Faculdade de Artes da Califórnia, mas já tinha estreado no mercado de quadrinhos dois anos antes, ao criar ilustrações e capas com personagens como Sonja, Spirit e Doc Savage para a revista The Comic Reader, especializada em notícias sobre o universo dos Super-Heróis. Em 1983, conseguiu trabalho na Marvel como arte-finalista em títulos como O Incrível Hulk e Demolidor e, depois, como desenhistas nas revistas Tropa Alfa e Rocket Raccoon. Não demorou muito e ele começou a realizar também trabalhos para a DC Comics, começando com uma minissérie do Vingador Fantasma, no qual seu estilo mais sombrio caiu muito bem, e em O Mundo de Krypton, série em três partes, escrita por John Byrne, sobre o mundo natal de Superman. Em 1988, desenhou uma minissérie que chamou a atenção do mercado para seu trabalho e tornou seu nome bastante conhecido: Odisseia Cósmica, uma saga espacial estrelada por alguns dos principais personagens da editora, como Batman, Superman e Lanterna Verde. Além de tornar-se um requisitado ilustrador de capas, Mignola também desenhou, em 1989, a edição especial Gotham City: 1889, que apresentou uma versão alternativa de Batman e iniciou o selo Elseworlds, sobre realidades alternativas.

No início da década de 1990, Mignola trabalhou com seu amigo, Howard Chaykin, em dois projetos para o selo Epic, da Marvel, que trazia histórias mais adultas: Fafhrd e Gatuno, adaptação das aventuras de dois bárbaros criados pelo escritor Fritz Leiber, e Ironwolf: As Chamas da Revolução, graphic novel que concluía uma série de fantasia criada por Chaykin.

Em 1991, se afastou dos quadrinhos para trabalhar na série animada do Batman, produzida por Bruce Timm, na criação de novas concepções visuais para seus personagens. Mignola também trabalhou no desenho de produção do filme Drácula, de Bram Stoker, dirigido por Francis Ford Coppola em 1992, e foi contratado pela editora Topps Comics para criar uma adaptação do filme para os quadrinhos, com roteiro do veterano Roy Thomas. Embora o resultado, publicado como uma minissérie em quatro partes, seja um dos melhores trabalhos de Mignola, não pode ser relançado devido a complicações com direitos autorais.

A mais importante criação de Mignola surgiu em 1994. Foi na minissérie Hellboy: Semente da Destruição, que apresentou ao mundo o primeiro personagem criado exclusivamente por ele, um demônio de pele vermelha e boa-praça, criado na Terra desde a infância e que luta contra terríveis inimigos sobrenaturais em defesa da humanidade. Semente da Destruição teve roteiro do amigo John Byrne, mas este declarou que não tinha nada a ensinar a Mignola em matéria de roteiro e não participou das outras séries do personagem. Em Hellboy, Mignola explora seu amor e interesse por temas sobrenaturais, o folclore mundial e a literatura de terror, com especial atenção ao trabalho do escritor H.P. Lovecraft.

Desde a criação de Hellboy, Mignola tem se dedicado quase exclusivamente a projetos ligados ao universo do personagem, seja como desenhista e roteirista ou apenas roteirista, em séries e especiais como Abe Sapien e Bureau de Pesquisas e Defesa Paranormal. Entre seus poucos trabalhos não relacionados a Hellboy estão o livro e a série em quadrinhos Baltimore, sobre um caçador de vampiros, e O Incrível Cabeça de Parafuso, sobre um herói robótico que enfrenta inimigos sobrenaturais no século 19. (Maurício Muniz)

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