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Grant Morrison

Grant Morrison

Amado por uns e odiado por outros, o roteirista Grant Morrison é um dos roteristias de quadrinhos mais famosos da atualidade. Nascido em 31 de janeiro de 1980 em Glasgow, na Irlanda, Morrison começou a escrever quadrinhos aos 17 anos, na série Gideon Stargrave, para a revista independente Near Myths, publicada na Irlanda. Nos anos seguintes, ele continuou a trabalhar em outras revistas de maior circulação no Reino Unido e começou a ficar conhecido.

A partir de 1985, Morrison começou a trabalhar para a divisão inglesa da Marvel Comics na revista Doctor Who. No ano seguinte, passou a escrever algumas histórias curtas para a revista 2000 AD, o que o levou a ser convidado para fazer uma série mais longa. O resultado foi Zenith, as aventuras de um super-herói despreocupado e boa-vida que é também astro do rock, lançada em 1987. A série atraiu a atenção da DC Comics, que contratou Morrison para escrever uma série do Homem-Animal, em 1988. Morrison escreveu 26 edições da revista e a revista tornou-se um sucesso de crítica. Ele realizou uma série de trabalhos de destaque para a DC nos anos seguintes.

Morrison assumiu os roteiros da Patrulha do Destino, em 1989, e trouxe uma visão inusitada para o grupo de heróis, colocando-os em aventuras estranhas contra inimigos bizarros. No mesmo ano, produziu o álbum Asilo Arkham, ilustrado por Dave McKean (capista de Sandman), que mostra uma visita de Batman ao manicômio onde estão aprisionados seus mais perigosos inimigos. O arco de histórias Gothic, na série Um Conto de Batman, surgiu em 1990 e nos anos seguintes Morrison escreveu Mistério Divino, sobre o assassinato de um ator que interpreta Deus; Como Matar seu Namorado, uma comédia de humor negro; Kid Eternidade, reinvenção de um antigo super-herói; e a minissérie Flex Mentallo, sobre um personagem coadjuvante da Patrulha do Destino. Em 1996, Morrison foi encarregado de reviver o maior grupo de heróis da DC, a Liga da Justiça, em uma série que se tornou um sucesso de vendas.

Enquanto trabalhava para a DC, Morrison também publicou algumas outras séries em quadrinhos no Reino Unido, como uma reinvenção do herói espacial Dan Dare,para a revista Revolver; The New Adventures of Hitler, para a revista Cue; Bible John, para a revista Crisis; e Juiz Dredd e Really and Trully, para a 2000 AD.

Um poço de ideiais, Morrison criou para a linha Vertigo, da DC, a série Os Invisíveis, sobre um grupo de agentes especiais envolvidos em aventuras reais e metafísicas. A série foi lançada em 1994 e, mesmo se não foi sucesso de vendas, o prestígio de Morrison permitiu que fosse completada da forma como ele planejara, no ano 2000. Em 1998, o status de astro dos quadrinhos que Morrison alcançou lhe deu cacife para criar e coordenar a saga DC Um Milhão, que mostrou o futuro do universo da editora e envolveu todos os seus títulos.

Durante um tempo, Morrison transferiu-se para a Marvel onde realizou trabalhos que também chamaram a atenção: a minissérie Marvel Boy, sobre um alienígena poderoso que chega à Terra; Quarteto Fantástico: 1234, que mostra os primeiros heróis da Marvel às voltas com seu pior inimigo, o Dr. Destino; e um período longo na revista X-Men, iniciado em 2001.

De volta à DC, escreveu diversos projetos, como The Filth (2002), que tem paralelos com Os Invisíveis; We3 (2004), triste história sobre animais transformados em armas de guerra; e Sete Soldados (2005), um conjunto de minisséries que recria um grupo de heróis antigos. Em 2006, ele foi um dos roteiristas da aclamada série semanal 52. No mesmo ano, lançou um de seus projetos mais elogiados, a maxissérie Grandes Astros: Superman, que explorou aspectos inusitados da mitologia do Homem de Aço e se mostrou uma homenagem às aventuras do personagem na Era de Prata. Após escrever as edições iniciais das novas versões das séries The Authority e Wildcats, para o selo Wildstorm, Morrison escreveu a minissérie Crise Final, o grande evento da DC em 2008, que trouxe a morte de Batman. O roteirista já vinha escrevendo a série regular do Homem-Morcego – em uma fase bastante elogiada – e, após a morte do personagem, lançou Batman e Robin, que trazia Dick Grayson, o antigo Robin, atuando como o novo Batman. Após narrar O Retorno de Bruce Wayne, uma minissérie que mostrava Batman perdido no tempo, Morrison lançou a série Corporação Batman, sobre um exército de heróis uniformizados a serviço do milionário de Gotham.

Entre os trabalhos mais recentes de Morrison estão a minissérie Joe, o Bárbaro para a Vertigo; a nova fase de Superman na revista Action Comics; e a minissérie Multiversity, lançada em 2014, que resgata os universos paralelos da DC Comics. (Maurício Muniz)

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