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 Carl Barks

Carl Barks

O criador do Tio Patinhas nasceu em 27 de março de 1901, no estado do Oregon, e se tornou um dos artistas mais amados dos quadrinhos. Sua infância foi pobre e solitária, com uma família que se mudava constantemente atrás de melhores condições de trabalho. Fã de artistas como Winsor McCay, criador de Little Nemo, o jovem passava o tempo desenhando em todo lugar possível, até que começou a pensar na possibilidade de transformar seu hobby em profissão. Entre empregos variados (que mais tarde influenciariam a tendência do Pato Donald em mudar constantemente de profissão), ele tentava vender seus desenhos para jornais e revistas, sem muito sucesso. Até que, em 1935, Barks descobriu que Walt Disney, o produtor de cinema, estava à procura de novos desenhistas. Confiante que poderia conseguir uma das vagas, mudou-se para Los Angeles e, após um período de treinamento, foi contratado.

No Estúdio Disney, Barks trabalhou como artista intermediário em vários curtas animados, criando sequências secundárias de movimentos entre as cenas principais. Mas logo ele mostrou talento para criar cenas cômicas e, em 1937, foi transferido para o departamento de criação de histórias. Neste ano, Donald se tornou o astro de uma série de curtas próprios (e não mais um coadjuvante de Mickey e Pateta) e Barks teve participação importante em várias das animações do personagem produzidas nos anos seguintes. Em 1942, cansado do ambiente de trabalho e com a sinusite atacada devido ao ar condicionado do estúdio, Barks se demitiu. Porém, ele já tinha começado a trabalhar para a Dell Comics que, em parceria com a Western Publishing, vinha lançando histórias dos personagens Disney produzidas especialmente para os quadrinhos. A primeira história, surgida na revista Four Color Comics 9, foi “O Tesouro Pirata”, uma aventura de Donald e seus sobrinhos. Barks logo mostrou que tinha aptidão para criar histórias em quadrinhos estreladas por Donald e foi contratado pela Western para escrever e desenhar aventuras do pato ranzinza e seus diversos coadjuvantes.

Foi o que Barks fez pelos próximos 30 anos e em cerca de 500 histórias que ele escreveu, desenhou, arte-finalizou e letrerou.
Ao longo desse período, Barks não apenas criou histórias lendárias e que seriam amadas por décadas, mas também personagens que se tornaram imortais para os fãs do universo Disney, como os Irmãos Metralha, uma quadrilha criminosa; Gastão, o primo sortudo de Donald; o inventor Professor Pardal; os vilões Patacôncio e Maga Patalógica; os Escoteiros Mirins e, claro, o fantástico Tio Patinhas, o pato mais rico do mundo. A especialidade de Barks - e suas histórias mais adoradas - eram aquelas que levavam Patinhas, Donald e os garotos Huguinho, Zezinho e Luizinho a aventuras ao redor do mundo, em busca de tesouros inspirados pela mitologia de várias culturas.

Quase todas as histórias de Barks para os patos são consideradas clássicos dos quadrinhos e influenciaram diversas gerações de artistas e roteiristas, além te terem se tornado a inspiração para, entre outras, a série de filmes do arqueólogo Indiana Jones. Barks se aposentou oficialmente em 1966, mas ainda escreveu algumas histórias para os quadrinhos e, após tornar-se famoso mundialmente, criou uma série de ilustrações com os patos que foram vendidas por altos preços nos Estados Unidos e Europa. Ele morreu em 25 de agosto de 2000, aos 99 anos, e deixou um legado eterno para os fãs da Disney. (Maurício Muniz)

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